quarta-feira, 23 de abril de 2014

Reflexão módulo I

" Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes."
                                                                                    Paulo Freire

“O HOMEM, PARA CONHECER AS COISAS EM SI, DEVE PRIMEIRO TRANSFORMÁ-LAS EM COISAS PARA SI” (K. Kosik, Dialética do Concreto, p. 22)

    
Analisando algumas reflexões e trabalhos dos participantes nesta formação, evidenciam-se experiências profissionais muito interessantes sobre a temática, em simultâneo com apreensões que o tema “inclusão” suscita. Na realidade, se o decreto-lei n.º 3/2008 se debruça sobre as políticas inclusivas, todos temos consciência que decretar não basta, pois importa também que as mentalidades e atitudes daqueles que têm a responsabilidade de ensinar se coadunem com a aplicação efetiva de uma pedagogia diferenciada que contribua para o sucesso educativo.
As metas exigidas aos docentes são cada vez mais exigentes, o que faz com que aqueles que lecionam turmas que integram alunos/crianças com NEE tenham preocupações acrescidas que condicionam o processo de inclusão, constrangimentos que só se conseguem ultrapassar/minimizar com a colaboração estreita entre o(s) professor(es) da turma, os professores de educação especial e a família. Devemos assim considerar este trabalho colaborativo como fundamental para a pragmatização das políticas inclusivas consignadas em legislação. 


                       “NÃO É POSSÍVEL FICAR-SE PELOS SABERES CIENTÍFICOS. (...) TAMBÉM SE ENSINA COM AS      ENTRANHAS, INTUIÇÕES, EMOÇÕES, EXPERIÊNCIA, CRENÇAS, DESEJOS E MEDOS; ENTÃO TUDO ISTO É MATÉRIA A TER EM CONTA NO ESPAÇO DE FORMAÇÃO." 
         
                                                                                                               (PERRENOUD, 1993)