" Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes."Paulo Freire
“O HOMEM, PARA CONHECER AS COISAS EM SI, DEVE PRIMEIRO
TRANSFORMÁ-LAS EM COISAS PARA SI” (K. Kosik, Dialética do Concreto, p. 22)
Analisando algumas reflexões
e trabalhos dos participantes nesta formação, evidenciam-se experiências
profissionais muito interessantes sobre a temática, em simultâneo com apreensões
que o tema “inclusão” suscita. Na realidade, se o decreto-lei n.º 3/2008 se debruça sobre as políticas
inclusivas, todos temos consciência que decretar não basta, pois importa também
que as mentalidades e atitudes daqueles que têm a responsabilidade de ensinar se
coadunem com a aplicação efetiva de uma pedagogia diferenciada que contribua
para o sucesso educativo.
As metas exigidas aos docentes são cada vez mais exigentes, o que faz
com que aqueles que lecionam turmas que integram alunos/crianças com NEE tenham
preocupações acrescidas que condicionam o processo de inclusão,
constrangimentos que só se conseguem ultrapassar/minimizar com a colaboração
estreita entre o(s) professor(es) da turma, os professores de educação especial
e a família. Devemos assim considerar este trabalho colaborativo como
fundamental para a pragmatização das políticas inclusivas consignadas em
legislação.
“NÃO É POSSÍVEL FICAR-SE PELOS SABERES CIENTÍFICOS. (...) TAMBÉM SE ENSINA COM AS ENTRANHAS, INTUIÇÕES, EMOÇÕES, EXPERIÊNCIA, CRENÇAS, DESEJOS E MEDOS; ENTÃO TUDO ISTO É MATÉRIA A TER EM CONTA NO ESPAÇO DE FORMAÇÃO." (PERRENOUD, 1993)
Sem comentários:
Enviar um comentário